Na Penitenciária Feminina da Capital - PFC há uma grande concentração de mulheres migrantes. As nacionalidades variam, na maioria das vezes, de acordo com os contextos políticos e socioeconômicos dos países de origem. Alguns, no entanto, costumam estar sob maior vigília quando chegam ao Brasil. Nessa conta, soma-se o racismo estruturante das instituições, que coloca sob suspeita principalmente pessoas de países do continente africano e, entre os países da América Latina, a Bolívia. Existem razões pelas quais essas mulheres assumiram os riscos de se deslocarem até o Brasil. Foi para conversar sobre esses motivos que me desloquei até a PFC. Estas são as histórias de três delas, de como elas poderiam ser as histórias de muitas outras e de como essas histórias, confiadas a mim e agora a você, passam a ser nossas histórias. Histórias de Nosotras.
Graduada em Comunicação Social - Jornalismo e especializada em gestão de Projetos Sociais. Possui experiência com as temáticas de Direitos Humanos, Gênero, Política de Drogas e Justiça Criminal. Começou sua atuação no Instituto Terra, Trabalho e Cidadania - ITTC, onde trabalhou por 5 anos, e atualmente é Coordenadora de Comunicação da Plataforma Brasileira e Política de Drogas - PBPD E DO Centro de Convivência É de lei.