Marina Aparecida Oliveira dos Santos Correa:
Doutora e mestre em Ciências da Religião, na área de concentração Religião e Sociedade pela PUC – SP e professora e pós-doutoranda (PNPD/-CAPES) pela Universidade Federal de Sergipe. Sua pesquisa de pós-doutoramento versa sobre a temática "As sucessões familiares das Igrejas Assembleias de Deus no Brasil; Pesquisadora do Pentecostalismo Brasileiro".
Marina é especialista nas Igrejas Pentecostais das Assembleias de Deus no Brasil. Em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) pesquisa os impactos sociais do Pentecostalismo nas Comunidades Quilombolas nos estados da Bahia e Sergipe. Ela é graduada em Direito e em Sociologia, e é membra do Grupo de Pesquisa: Rede Latino-Americana de Estudos Pentecostais (RELEP).
Gedeon Freire de Alencar:
Uma das principais referências no campo de estudos sobre o movimento pentecostal brasileiro. Filho de pastor assembleiano, ex-aluno da primeira instituição pentecostal de ensino teológico no país, professor de seminários evangélicos, tem se dedicado nos últimos vinte anos a perscrutar sociologicamente os meandros pentecostais do protestantismo tupiniquim. Autor de três livros e de diversos artigos de ampla circulação no campo dos estudos de religião, agora aventura-se na análise das explosivas relações entre pentecostais e ecumênicos. Irônico a começar pelo próprio subtítulo da presente obra – “A Relação entre o pescoço e a guilhotina?” – sem especificar claramente quem é o quê; o leitor que os identifique. Diferentemente ao que vem ocorrendo em décadas mais recentes em outras partes do mundo, no Brasil ecumenismo e pentecostalismo têm desde sempre mantido uma relação que por vezes tem descambado para a intolerância beligerante. Apesar de terem nascido quase que ao mesmo tempo e nos mesmos meios do evangelismo protestante do movimento de santidade, incomodados com o aburguesamento das igrejas protestantes e animados pelo avanço das chamadas missões estrangeiras no século XIX, o movimento ecumênico, na busca pela unidade na missão, e o movimento pentecostal, na busca do empoderamento espiritual para a missão, no século vinte aqueles três movimentos acabaram por se achar em amplo e aberto conflito. A situação ainda fica mais conflitante devido a repulsa do catolicismo romano por tudo que cheirasse a protestantismo. Navegando entre Londres, Edimburgo, Panamá, Roma, Belém do Pará, São Paulo e Genebra, com a ironia e, por vezes, o sarcasmo, que lhe são peculiares, Alencar analisa tais relações quase que cirurgicamente. Por um lado o antipentecostalismo por parte de ecumênicos, e, por outro, o antiecumenismo por parte de pentecostais, são devidamente retratados e documentados ao longo desta obra – mas, é preciso reconhecer-se que amistosas relações institucionais entre pentecostais e ecumênicos têm sido promovidas pelo Conselho Mundial de Igrejas, pelo Vaticano e pela Conferência Mundial Pentecostal. Surpreendentemente, Alencar vai encontrar alguns pontos fora da curva dos conflitos entre o pescoço e a guilhotina: Missionário Manoel de Mello e a Igreja Pentecostal O Brasil para Cristo; o ENCRISTUS; a RELEP. Nem tudo esteve sempre ou ainda está perdido nas relações ecumênicas e pentecostais. Há sinais de esperança e, talvez, o mais surpreendente de todos se chama Papa Francisco – pneumatologicamente, o amigo de todos e inimigo de ninguém. Mas, apesar de tais pontos que fogem da curva, o cientista social, que se recusa a pensar como teólogo, termina um tanto pessimistamente o seu presente trabalho, muito mais com perguntas em aberto do que com respostas à sua pergunta inicial, perguntas que convocam seus leitores a pensarem e deixarem pensar até onde o Espirito Santo poderá levar pentecostais e ecumênicos a encarnarem hoje o mesmo espírito que animou a Jesus em seu diálogo acolhedor com a mulher samaritana. Por tudo isto nós, pesquisadores do movimento pentecostal, só temos a agradecer a Gedeon Alencar por mais esta contribuição aos nossos estudos.
Paulo Ayres Mattos - Bispo emérito e Doutor em Teologia
Moab Cesar Carvalho Costa:
Doutor em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2017), mestre em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2011), graduado em História pela Universidade Estadual do Maranhão (1998), líder do Núcleo de Estudos Interdisciplinares em História das Religiões - NEIHR, membro da Rede Latino Americana de Estudos Pentecostais - RELEP e da Associação Brasileira de História da Religião - ABRH, e é professor adjunto I do Curso de História da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão – UEMASUL. E-mails:moabcesar@yahoo.com.br moabcesar@uemasul.edu.br
Maxwell Farjado:
Doutor em História pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo e graduado nas áreas de História e Pedagogia. É pesquisador da Rede Latino-americana de Estudos Pentecostais (RELEP), do Grupo de Pesquisas Religião e Periferia Urbana na América Latina (REPAL), da Universidade Metodista de São Paulo e do Grupo de Estudos do Protestantismo e Pentecostalismo (GEPP), da PUC-SP. Também é pastor na Igreja Assembleia de Deus.