Box - Outras histórias das Assembleias de Deus - Vários autores
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- Calcular freteReunimos 4 grandes pesquisadores, sendo todos especialistas na história das Assembleias de Deus. Neste Box você irá encontrar 5 livros, fruto das teses de doutoramento e um de pós-doutoramento destes pesquisadores. Questões como: Origem, tradição, desdobramentos, rompimentos, influências políticas, relações institucionais, entre várias outras, serão abordadas neste BOX que chamamos de OUTRAS HISTÓRIAS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS, exatamente porque a história oficial, sempre quer ocultar algumas informações que nossos pesquisadores trazem pra você com muita propriedade, embasada em fontes documentais, relatos de pessoas que vivenciaram os fatos, enfim. Divirta-se aprendendo mais sobre a maior igreja pentecostal do Brasil e do mundo. Lembrando, não é uma única igreja, mas conjunto de várias que surgem a partir de uma única.
Este box é composto pelos seguintes livros:
- Assembleias de Deus: operação, carisma e exercício do poder - Dra. Marina Correa
- Matriz Pentecostal Brasileira: Assembleias de Deus 1911-2011 - Dr. Gedeon Freire de Alencar
- O aggiornamento do pentecostalismo brasileiro: as Assembleias de Deus e o processo de acomodação à sociedade de consumidores - Dr. Moab César Carvalho Costa
- Onde a Luta se Travar: uma história das Assembleias de Deus no Brasil - Dr. Maxwell Fajardo
- Dinastias Assembleianas: sucessões familiares nas igrejas das Assembleias de Deus no Brasil - Dra. Marina Correa
Marina Aparecida Oliveira dos Santos Correa:
Doutora e mestre em Ciências da Religião, na área de concentração Religião e Sociedade pela PUC – SP e professora e pós-doutoranda (PNPD/-CAPES) pela Universidade Federal de Sergipe. Sua pesquisa de pós-doutoramento versa sobre a temática "As sucessões familiares das Igrejas Assembleias de Deus no Brasil; Pesquisadora do Pentecostalismo Brasileiro".
Marina é especialista nas Igrejas Pentecostais das Assembleias de Deus no Brasil. Em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) pesquisa os impactos sociais do Pentecostalismo nas Comunidades Quilombolas nos estados da Bahia e Sergipe. Ela é graduada em Direito e em Sociologia, e é membra do Grupo de Pesquisa: Rede Latino-Americana de Estudos Pentecostais (RELEP).
Gedeon Freire de Alencar:
Uma das principais referências no campo de estudos sobre o movimento pentecostal brasileiro. Filho de pastor assembleiano, ex-aluno da primeira instituição pentecostal de ensino teológico no país, professor de seminários evangélicos, tem se dedicado nos últimos vinte anos a perscrutar sociologicamente os meandros pentecostais do protestantismo tupiniquim. Autor de três livros e de diversos artigos de ampla circulação no campo dos estudos de religião, agora aventura-se na análise das explosivas relações entre pentecostais e ecumênicos. Irônico a começar pelo próprio subtítulo da presente obra – “A Relação entre o pescoço e a guilhotina?” – sem especificar claramente quem é o quê; o leitor que os identifique. Diferentemente ao que vem ocorrendo em décadas mais recentes em outras partes do mundo, no Brasil ecumenismo e pentecostalismo têm desde sempre mantido uma relação que por vezes tem descambado para a intolerância beligerante. Apesar de terem nascido quase que ao mesmo tempo e nos mesmos meios do evangelismo protestante do movimento de santidade, incomodados com o aburguesamento das igrejas protestantes e animados pelo avanço das chamadas missões estrangeiras no século XIX, o movimento ecumênico, na busca pela unidade na missão, e o movimento pentecostal, na busca do empoderamento espiritual para a missão, no século vinte aqueles três movimentos acabaram por se achar em amplo e aberto conflito. A situação ainda fica mais conflitante devido a repulsa do catolicismo romano por tudo que cheirasse a protestantismo. Navegando entre Londres, Edimburgo, Panamá, Roma, Belém do Pará, São Paulo e Genebra, com a ironia e, por vezes, o sarcasmo, que lhe são peculiares, Alencar analisa tais relações quase que cirurgicamente. Por um lado o antipentecostalismo por parte de ecumênicos, e, por outro, o antiecumenismo por parte de pentecostais, são devidamente retratados e documentados ao longo desta obra – mas, é preciso reconhecer-se que amistosas relações institucionais entre pentecostais e ecumênicos têm sido promovidas pelo Conselho Mundial de Igrejas, pelo Vaticano e pela Conferência Mundial Pentecostal. Surpreendentemente, Alencar vai encontrar alguns pontos fora da curva dos conflitos entre o pescoço e a guilhotina: Missionário Manoel de Mello e a Igreja Pentecostal O Brasil para Cristo; o ENCRISTUS; a RELEP. Nem tudo esteve sempre ou ainda está perdido nas relações ecumênicas e pentecostais. Há sinais de esperança e, talvez, o mais surpreendente de todos se chama Papa Francisco – pneumatologicamente, o amigo de todos e inimigo de ninguém. Mas, apesar de tais pontos que fogem da curva, o cientista social, que se recusa a pensar como teólogo, termina um tanto pessimistamente o seu presente trabalho, muito mais com perguntas em aberto do que com respostas à sua pergunta inicial, perguntas que convocam seus leitores a pensarem e deixarem pensar até onde o Espirito Santo poderá levar pentecostais e ecumênicos a encarnarem hoje o mesmo espírito que animou a Jesus em seu diálogo acolhedor com a mulher samaritana. Por tudo isto nós, pesquisadores do movimento pentecostal, só temos a agradecer a Gedeon Alencar por mais esta contribuição aos nossos estudos.
Paulo Ayres Mattos - Bispo emérito e Doutor em Teologia
Moab Cesar Carvalho Costa:
Doutor em História pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo e graduado nas áreas de História e Pedagogia. É pesquisador da Rede Latino-americana de Estudos Pentecostais (RELEP), do Grupo de Pesquisas Religião e Periferia Urbana na América Latina (REPAL), da Universidade Metodista de São Paulo e do Grupo de Estudos do Protestantismo e Pentecostalismo (GEPP), da PUC-SP. Também é pastor na Igreja Assembleia de Deus.