Onde a luta se travar - Maxwell Fajardo

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Sinopse
O pastor assembleiano Maxwell Fajardo, doutor em história pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), nos apresenta a perspectiva de um historiador que, ao mesmo tempo, é membro da Assembleia de Deus desde a infância, sobre o fenômeno do crescimento assembleiano, hoje o segundo maior grupo religioso do país, atrás apenas da Igreja Católica. O segredo, ao que parece, está justamente no esgarçamento da instituição. Diferente de outras igrejas, a Assembleia de Deus encontra sua força na divisão. Outro ponto alto do livro é como o autor faz a leitura das tradições assembleianas, especialmente a tradição litúrgica. A parte histórica é acrescida de artigos e textos produzidos nos periódicos assembleianos. Algumas falas causam surpresa para quem nutre preconceitos contra os assembleianos. É interessante observar que havia debates intensos nos jornais e revistas da denominação. Portanto, se você procura um livro que reúne rigor histórico e sociológico, mas que ao mesmo seja escrito por alguém de dentro, leia com urgência essa obra. Gutierres Fernandes Siqueira Editor do Blog Teologia Pentecostal Na sua ampla e criteriosa pesquisa o autor faz o estudo do processo expansionista das ADs sob um ângulo histórico que valoriza por igual os aspectos institucionais da religião e as práticas de tipo religioso marginalizadas como manifestações de natureza cultural, sintonizadas com processos vários de constituição social em suas realidades múltiplas. O livro constitui uma ampla, crítica e bem fundamentada história das Assembleias de Deus no Brasil, em termos teórico-metodológicos, documentais e interpretativos, representando uma contribuição criativa e original para os estudos referentes às ADs. Dr. Milton Carlos Costa Professor Livre-docente do Departamento de História UNESP/Assis Onde a luta se travar: uma história das Assembleias de Deus no Brasil é a história de uma identidade militante com embates internos e externos. Essa militância apaixonada é tipificada a partir de uma frase de um hino clássico assembleiano como chave hermenêutica da historiografia construída pelo Fajardo. Original. A luta inicialmente era contra a marginalidade do grupo, a indiferença das demais igrejas, o estranhamento do modelo eufórico, a suspeição da tradição reformada e do racismo do qual o movimento pentecostal foi vítima. A luta era a favor da informalidade litúrgica, da leitura bíblica mais experiencial que teórica, da espiritualidade empírica, da liberdade de expressão dos pobres inclusive com glossolalia, da oportunidade ministerial aos negros, da transgressora liderança feminina. Os tempos mudam, mas as lutas continuam. A luta da subalternidade pentecostal pode, inclusive na atualidade, ser travada em outros lugares. Na academia, por exemplo. E meu amigo Maxwell Fajardo, indica a mim e toda uma nova geração de pesquisadores pentecostais, o caminho a ser percorrido. Dr. Gedeon Freire de Alencar Autor de Matriz Pentecostal Brasileira As Assembleias de Deus - 1911 a 2011
 
 
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Sobre o autor

Doutor em História pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo e graduado nas áreas de História e Pedagogia. É pesquisador da Rede Latino-americana de Estudos Pentecostais (RELEP), do Grupo de Pesquisas Religião e Periferia Urbana na América Latina (REPAL), da Universidade Metodista de São Paulo e do Grupo de Estudos do Protestantismo e Pentecostalismo (GEPP), da PUC-SP. Também é pastor na Igreja Assembleia de Deus.

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