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Sinopse

 

Livro Quem é Jesus Cristo para nós hoje?

Quem é Jesus Cristo para nós hoje? Na resposta a esta pergunta se encontra a certeza da fé cristã. Onde está Deus na dor dos seres humanos que sofrem a violência? Onde está o Reino de Deus de paz e justiça para todos? Estamos à procura de portadores de esperança para nós e para nosso mundo. Procuramos pelo “Cristo”. Diante de nossa situação, testamos hoje as respostas de ontem. Tentamos traduzi-las em nosso tempo. Mas o Cristo ainda é suficientemente relevante para responder aos problemas contemporâneos? Esta não é uma resposta da razão, mas uma resposta da vida. Confessar a Cristo e segui-lo são os dois lados da mesma coisa: da vida na comunhão com Cristo. Nós precisamos de uma resposta com a qual nós possamos viver e morrer. Toda Cristologia está relacionada à prática de Cristo. Nós cremos em Cristo com todos os nossos sentidos, assim como só se pode crer em Deus de todo o coração e com todos os sentidos. Nossa experiência de fé na ressurreição é confrontada com a morte. A fé na ressurreição ganha significado na luta do amor contra a morte. Nós experimentamos a ressurreição já aqui, em meio à vida, quando resistimos à morte em meio à vida. Quando nos rebelamos contra as opressões e feridas às quais a vida está sujeita. No amor a ressurreição é vivenciada, pois o amor vivifica. E o amor não deixa que nada nem ninguém se perca. Ele vê um futuro no qual Deus vai refazer todas as coisas e pô-las em ordem, e as ajuntará em Seu Reino.

 

Livro O ser humano

A teologia não está restrita ao ambiente da piedade eclesial, mas também ao mercado público das culturas. Nos conflitos intelectuais do presente, a antropologia cristã precisa demonstrar sua verdade que leva à verdadeira humanidade. Se tornando um ser questionador de si mesmo, o ser humano cai num dilema. Ele é, simultaneamente, o que questiona e o que é questionado. Então, é inevitável que todas as perguntas que ele se faz ou que são feitas por outros sejam insuficientes. Assim como ele procura ir atrás das coisas, para as conhecer e delas se utilizar, ele deseja também ir atrás de si mesmo, para se conhecer. Mas quanto maior é o número de respostas possíveis, mais ainda ele se torna, para si mesmo, incompreensível. Assim, o ser humano se transforma em grande mistério para o próprio ser humano. Ele precisa conhecer-se para viver e para se tornar conhecível para os outros. Mas como superar essa fragmentação? A fé cristã anuncia o caminho da reconciliação. A humanidade procedente da experiência da reconciliação leva à esperança em vista deste mundo não redimido. A esperança se orienta pelo reino do Filho do Homem que coloca o esperante em oposição às desumanidades que ele vê. A esperança muda uma pessoa porque lhe mostra suas novas possibilidades. O peculiar da possibilidade cristã reside em que ela é nascida da lembrança na ressurreição do Filho do Homem crucificado. Pois essa lembrança diz que Deus não iniciou o futuro dos seres humanos nos cumes do progresso humano, mas com esse humilhado. A esperança que é nascida da lembrança do crucificado leva, por isso, a esperar onde nada pode ser esperado. Ela vê o futuro do ser humano não no progresso, mas em suas vítimas.

 

Livro Diaconia no horizonte do Reino de Deus 

Teologia significa conhecimento de Deus. Mais precisamente, reconhecimento da revelação da vontade de Deus. Toda pessoa que crê reconhece um pouco disso. Por isso, na verdade, todo crente é um teólogo. Os teólogos devem reconhecer na teologia a busca pela conexão entre sua área particular de especialização teológica e a práxis. A teologia diacônica que está emergindo é um passo decisivo nesta direção. O método da compreensão e da interpretação das Escrituras indica o caminho do texto para a prática. Diaconia é uma forma de interpretação do texto sagrado por meio da
práxis, e teologia diacônica é, então, a consciência crítica dessa prática. Sem ela, as outras atividades teológicas cristãs
e suas formas teológicas de consciência não são apenas pobres, mas também incongruentes com aquele que as vocaciona: Jesus Cristo. Somente na construção de vida comunitária entre impedidos e não-impedidos, sãos e doentes, jovens e idosos, homens e mulheres se pode superar o isolamento da atual sociedade segregacionista. Por meio deles, o
mal social será atacado em sua raiz. Por isso a diaconia cristã não pode entender-se como acréscimo voluntário de serviço social àquilo que é oferecido pelo poder público. Mas, a diaconia é cristã, sempre que surge a partir da comunidade de fé e, espiritualmente, dedica-se a combater a injustiça, a segregação e o mal presentes no mundo e na sociedade através do anúncio do reino de Deus.

 

 


Caracterizada há um só tempo pela institucionalidade e também organicidade, a igreja cristã tem vivenciado ao longo dos séculos um profundo desafio de conciliação destas realidades. Se a vida comunitária se apresenta como fonte de alegria, cura e libertação, também emerge enquanto manancial de contradições. Todos aqueles e aquelas que amam a igreja lutam e refletem sobre teorias e práticas para diminuir a lacuna entre o que se apresenta concretamente em termos das vivências eclesiais e o que seria desejável apresentar ao mundo. Nas últimas décadas do século 20, o latino-americano, especificamente, o brasileiro, viu o reacender de uma forte renovação eclesial. Teólogos e teólogas se perguntavam acerca da possibilidade de uma Igreja aberta para responder adequadamente às questões do mundo de hoje, esteira na qual também se insere a presente obra. Nela, Levy Bastos e Jürgen Moltmann unem-se em busca de apontamentos acerca da importância da tradição e da contínua reforma da igreja. Viver sem passado é receita para o fracassar do futuro. Uma fé inteligente é abordada no intuito de averiguação daquelas que são as mais prementes necessidades para a relevância eclesial. É vital ser razoável sem perder o sentimento. Espiritualidade, solidariedade e piedade também despontam como vivências a serem cultivadas, no intuito de que ser igreja possa efetivar-se como realidade, e não somente um ideal abstrato. O empenho, a experiência e o conhecimento destes autores certamente colocará o leitor mais próximo da resposta à pergunta: existe futuro para o Cristianismo?


A despeito do candente desejo por dialogar com a igreja de seu país, a obra de Elisabeth tem potência para alcançar ainda a outras e outros. Não bastassem os apanhados históricos acerca do matriarcado e patriarcado ofertados e que tanto auxiliam na discussão acerca das imagens divinas, suas intuições sobre o amor próprio nos brindam com contribuições inigualáveis para a correção da dicotomia que segue devastando as várias construções teológicas. A antropologia, hamartiologia, soteriologia e ainda, escatologia são apenas algumas das áreas afetadas pelas percepções que Elisabeth ventila. 
Você, pessoa leitora, tem diante de si um mapa rumo a novo deleitar teológico, mas sobretudo, testemunhará dos momentos que constituem uma trajetória e vocação digna de consideração. Insistindo em semear contra toda esperança, Elisabeth Moltmann-Wendel deixa colheita a ser ainda contabilizada na eternidade.


Karen Colares

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