Amigo de fé - Alexander Magalhães

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Sinopse

Há amigo mais chegado do que um irmão, esse versículo do livro de Provérbios (18:24) lembra como o afeto escolhido pela amizade pode ser mais profundo do que o afeto herdado pelos vínculos de sangue. Esse foi o caso da amizade entre Davi e Jónatas, relatado em I Samuel (18:1-4). Quando o pai de Jónatas, o rei Saul, quis matar Davi, Jónatas rompeu com o pai e não com o amigo. Esse relato bíblico mostra como essa amizade - um afeto e vínculo escolhido pelo indivíduo - permitiu a ruptura com os vínculos herdados, seja pela família, seja pela tradição que dava base ao poder do rei. A amizade foi aí um instrumento usado por Deus para realizar seu plano. Em sua pesquisa, Alexander vai mostrar como no discurso evangélico contemporâneo a amizade nem sempre é percebida de forma positiva. Pelo contrário, a amizade pode ser vista frequentemente como ameaça à fé.
Amigos podem levar uns aos outros a se afastarem ou aproximarem de uma fé. Um indivíduo pode ter seus melhores amigos entre os membros de sua igreja estimulando o compromisso com ela, mas a dúvida ou desvio de um pode abalar a fé e a prática do resto do grupo. A força da amizade é muito clara para os líderes evangélicos,
que procuram unir sua rede de fiéis entre amigos que passam a se considerar irmãos na fé; as igrejas vão além das redes de parentesco e precisam assim construir uma comunidade de amigos. Se a amizade pode ser vista como aliada da religião quando amigos são do mesmo grupo de fé, também pode ser vista com suspeição se os amigos forem de fora desse grupo.

 

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Sobre o autor

É professor do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ), campus de Nova Iguaçu. Também é docente colaborador do bacharelado em Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI), do CEFET, campus do Maracanã. Possui doutorado em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Sua graduação em Ciências Sociais (licenciatura e bacharelado) foi obtida, do mesmo modo, pela UFF, na cidade de Niterói-RJ. Tem experiência na área de ensino de Sociologia e Ciências Sociais em geral, tendo sido por alguns anos professor de Sociologia da rede estadual de educação do Rio de Janeiro. É membro do Grupo de Estudos do Cristianismo Clara Mafra (GEC) e da RELEP - Rede Latino-americana de estudos pentecostais. Co-coordenador do Laboratório de Análise da Cultura e Sociedade(LACS) do CEFET-RJ, campus Nova Iguaçu.

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